As mulheres continuam sub-representadas no mercado de trabalho. Em quase todas as profissões, as taxas de emprego das mulheres são inferiores às dos homens em toda a UE. Sessenta e sete por cento das mulheres estão atualmente empregadas contra 79% dos homens.
Países como a Grécia, Itália, Malta e Croácia revelam elevadas diferenças entre as taxas de emprego feminino e masculino. O impacto da maternidade reflete-se nestas taxas uma vez que é mais provável que sejam as mulheres a tomar conta dos dependentes (crianças pequenas, idosos). Além disso, mesmo quando estão integradas na vida ativa, as mulheres ainda enfrentam desincentivos económicos com uma diferença salarial superior a 10% em relação aos homens.
Mesmo que mais mulheres participem no mercado de trabalho, o fardo das responsabilidades domésticas e familiares, ou seja o trabalho não remunerado, mantém-se. O aumento do horário de trabalho das mulheres não conduz automaticamente a uma partilha mais equilibrada entre mulheres e homens do trabalho doméstico e da prestação de cuidados.
A UE tem vindo a promover uma maior igualdade de género no mercado de trabalho através de uma combinação de legislação, orientação política e apoio financeiro. Muitos países já estão a tomar medidas. Por exemplo, a criação de creches para crianças dos 0 aos 3 anos, a criação de oportunidades de emprego por meio de formação vocacional e oportunidades de estágio, assim como o aumento do financiamento de apoio aos negócios e às funções de liderança das mulheres.